Eba! E chegamos aos anos 80. E o que temos de luxuoso e glamouroso pra mostrar pra vocês nesta década meninas? Absolutamente tudo! Tudo bem que essa era chamada de década perdida, principalmente pelas economistas brasileiros. O mais interessante é que a moda foi na contra mão desta tendência. As cores cítricas, inspiradoras, tropicais e alegres dominaram as vitrines.
A moda era ambígua. Disforme, rebelde e assimétrica. Ombros largos, acompanhados de calças de stretch (o recém criado tecido), acessórios fake, penteados sem padrões e combinações de cores que chocavam e ao mesmo tempo davam glamour as mulheres desta década.
O outro lado da moeda foram os estilistas japoneses - Yohji Yamamoto e Rei Kawakubo - com roupas de uma simplicidade lírica e desconcertante perto de tanto exagero.
Já o estilista italiano Giorgio Armani, que em 1981 lançou a sua grife Emporio Armani, garantiu com seus cortes sóbrios e impecáveis a elegância de homens e mulheres de negócios nos anos vindouros.
A afirmação da idéia da imagem como meio de comunicação se cristalizou nos 80, quando o corpo se tornou uma vitrine de tudo o que viesse à própria cabeça. A partir de então, quando alguém nos perguntava a respeito de moda, o que começamos a responder foi: "sou eu que faço a minha moda".
Este conceito está presente até hoje, na costumização-mania, na mistura de estilos e até na própria negação da moda enquanto norma, presente em movimentos como o "grunge", no início dos anos 90.
A releitura de antigos clichês, a exploração das ambiguidades, a reflexão sobre conceitos como bom gosto e mau gosto, assim como a mistura de tendências a partir dos anos 80, provaram que todos os limites são relativos e que a moda não é mais que a projeção de nossos sonhos, idéias e aspirações, e que, afinal, tudo é mesmo possível no mundo da criação.
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