O clima de guerra invade a França, é a mulher forçada a se reinventar. Grandes ateliês são fechados na França, por Hitler, permanecendo abertos apenas 92 dos mais de 400. Mesmo ainda em funcionamento, pesadas normas e regras de relacionamento eram impostas a estes artistas. É também nos anos 40 que o American Way of Life começa a tomar forma, para consolidar o sonho americano do pós-guerra, com a queda da Alemanha e da URSS, e com a acensão dos EUA para o domínio da ordem mundial.
A moda ganha um tom mais sério, onde a cintura militar proveniente dos anos 30 perduraria até o final dos conflitos. A alta costura, contudo, ficou restrita as mulheres dos altos comandos, dos embaixadores e aqueles que de alguma forma conseguiam freqüentar os salões e Maisons da época.
Falando em acessórios. Os chapéus ganham um grande destaque na moda dos anos 40. A rede, que cobria a cabeça ou parte do rosto, chamada de “Voilette”, um hit da época. É um acessório muito utilizado por noivas ou por algumas mulheres mais ousadas (alguém arrisca apostar?)
Os acessórios de cabeça e pescoço ainda ganham o cenário de conflito. As peças de plumas, e materiais reaproveitados (pois o metal e tantos outros utilizados na fabricação das bijus, estavam sendo usados na indústria bélica), são o destaque.
Os anéis de pedraria são um destaque a parte. Pulseiras de metal, com traçadas longas, formando um acessório mais sério e denso, tão comum do período de guerra. O colar longo não perde destaque, ganhando em tamanho e detalhes. As pérolas, que foram as manda chuva nos anos 20, agora são acompanhadas de grandes pingentes ou detalhes mais trabalhados, como traçados e pingentes que acompanham o caimento.
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